Circuito Sesc de Artes em Ilha Solteira acontece na próxima semana
Ilha Solteira - Mais uma vez, Ilha Solteira recebe o Circuito Sesc de Artes, uma verdadeira maratona cultural composta por atrações nas mais diferentes modalidades artísticas. Serão cinco diferentes atrações, voltadas para todas as idades, acontecendo no dia 9 de maio, a partir das 17 horas, na Praça da Integração. O Circuito Sesc de Artes em Ilha Solteira é uma realização do Sesc, em parceria com a Prefeitura Municipal de Ilha Solteira, por meio do Departamento de Cultura, e conta com o apoio da Fundação Cultural. A entrada é gratuita, a classificação é livre e haverá a distribuição de pipoca e picolé para as crianças.
Neste ano, as atrações do Circuito Sesc de Artes contemplam a literatura, artemídia, teatro, circo e música. Na literatura, a ação é o “Leve Livro”, da Muda Práticas de Leitura, e consiste na montagem de uma estante móvel, na qual estarão cerca de 200 livros para ler e trocar. Basta chegar, escolher um título e sentar-se num dos bancos da sala de leitura ao ar livre. Em artemídia, o grupo Memelab traz “InCorpóreos”, que traz a proposta de interação com o público a partir da captação dos batimentos cardíacos e alterações emocionais, que serão projetados em outra cidade.
O Circuito Sesc de Artes também trará teatro, com a peça de rua “A Brava”, da Brava Cia. O espetáculo propõe uma reflexão sobre o presente e o futuro a partir da história de Joana d’Arc, acusada de bruxaria e queimada na fogueira, e que foi considerada a heroína da Guerra dos Cem Anos, entre a França e a Inglaterra. Haverá também circo, com “As Aventuras de Gibiló e Gibileu”, com Gilberto Caetano e Marcelo Castro. No espetáculo, dois palhaços velhos amigos se reencontram e relembram aventuras e trapalhadas, recuperando números clássicos do circo brasileiro.
O encerramento do Circuito Sesc de Artes ficará por conta do show com o 5 a Seco. Surgida em 2009, a banda paulistana apresenta o repertório de seu mais recente álbum, “Policromo”, o primeiro disco gravado em estúdio. Com uma levada suave, as canções mesclam referências do indie rock, MPB e da música erudita.
Sobre o Circuito Sesc de Artes – A proposta do Circuito Sesc de Artes é intervir positivamente no dia a dia de cidades que não possuem unidade Sesc, democratizando o acesso à cultura e levando atrações de diversas linguagens artísticas. A ocupação de praças, parques e ruas com responsabilidade reforça a ideia do espaço público ser um local de convivência e de encontro. Em 2015, o Circuito percorre 108 cidades, com 12 roteiros diferentes, somando ao todo 68 atrações, 615 apresentações e participação de 392 artistas.
Confira a programação do Circuito SEC de Artes em Ilha Solteira
Leve Livro – literatura
Uma estante móvel montada na praça, com cerca de 200 livros para ler e trocar. É só chegar, escolher um e sentar-se num dos bancos da sala de leitura ao ar livre. Essa ação busca criar aproximações entre os leitores, estimulando diálogos literários, conversas sobre os livros que cada um já leu, proporcionando a troca de opiniões e histórias. O público conta com o suporte de dois mediadores que auxiliam na seleção dos livros disponíveis de acordo com o interesse de cada leitor. E eles também entram na roda de conversas com suas experiências. A rua se torna uma biblioteca viva. (MUDA práticas culturais e educativas).
InCORPÓREOS – artemídia
Imagine seus batimentos cardíacos e as alterações emocionais de seu corpo captados por sensores e projetados em outra cidade. Essa é a proposta desta instalação sensorial, criando conexões entre pessoas fisicamente distantes. O participante veste um capacete que mede suas ondas cerebrais, além de colocar sensores cardíacos e biométricos de computação física (que captam estímulos musculares). Esses sinais são enviados para um totem em outra cidade. Incorporando esses dados, o totem “ciborgue”, apresenta as projeções com essas informações para outra pessoa. O diálogo de emoções se estabelece com imagens artísticas. (memelab).
A Brava - teatro
Acusada de bruxaria e queimada na fogueira, Joana d’Arc é considerada a heroína da Guerra dos Cem Anos, entre a França e a Inglaterra. Inspirado em seu mito, este espetáculo de rua propõe uma reflexão sobre o presente e o futuro. Segundo seus idealizadores, a saga da heroína é narrada de forma épica, valendo-se de vários recursos, como a música e referências à cultura popular. A partir desses elementos, o grupo cria situações cênicas que exploram o drama e o humor para construir paralelos com os dias de hoje. Nascida na periferia de São Paulo, a Brava Companhia escolheu a rua como palco para suas peças, numa opção política de intervenção no conturbado cenário público. (Brava Cia).
As aventuras atrapalhadas de Gibiló e Gibileu – circo
Dois palhaços, que formaram uma dupla de sucesso no passado, se reencontram e relembram aventuras e trapalhadas num espetáculo que recupera números clássicos do circo brasileiro. Esta é a história que Gilberto Caetano e Marcelo Castro, palhaços com mais de 30 anos de palco e picadeiro, criaram para divertir o público e também para homenagear a arte circense e seus grandes mestres da palhaçada, como Piolin, Carequinha, Picolino e muitos outros. No reencontro, Gibileu e Gibiló lembram os momentos que viveram juntos, as histórias que passaram no circo e todos os esquetes e números que conquistaram e divertiram o público em várias cidades do país. Histórias divertidas não faltam. Nem boas gargalhadas. (Gilberto Caetano e Marcelo Castro).
5 a Seco – música
A banda paulistana, surgida em 2009, apresenta o repertório de seu mais recente álbum, Policromo, o primeiro disco gravado em estúdio. Formado por Leo Bianchini, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone e Vinicius Calderoni, o quinteto apontou no cenário da MPB fazendo shows para públicos pequenos, mas logo estourou por meio das redes sociais. Foi o ponto de partida para o seu primeiro projeto, que resultou na gravação do CD e DVD 5 a Seco ao Vivo no Auditório Ibirapuera . No palco, os cinco integrantes – todos com formação original em violão – se desdobram cantando e tocando baixo, guitarra, bateria e percussão. Com uma levada suave, as músicas mesclam referências do indie rock à música erudita.