Quinta-feira, 28 mar 2024
 
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Aprovação das Contas de 2013 confirma sensatez de medidas administrativas

Castilho segue na contramão de 70% dos municípios paulistas que tiveram pro-blemas para fechar contas no mesmo período

Castilho - Como já havia sido divulgado pela Assessoria de Comunicação Exe-cutiva no último dia 13 de fevereiro, as contas da Prefeitura de Castilho referentes ao exercício financeiro de 2013 foram aprovadas pelo Tribunal de Contas.

Isso não seria nenhuma novidade, exceto pelo fato de que a grande maioria das prefeitu-ras do Estado estão sofrendo desgastes enormes por conta da queda de arrecadação, em razão da crise econômica porque passa o país. Castilho tem um problema a mais: além da queda da economiaquetambém afetou a arrecadação municipal, está às voltas com a crise energética, porque o ICMS da energia elétrica (nossa principal fonte de receita), está diminuindo gradativamente.

“A era das vacas gordas acabou. Estamos no período das vacas magras!” – comentou recentemente o Consultor Financeiro Eduardo, da empresa Contares Consult, que presta serviços à Prefeitura.

Ainda assim, o prefeito Joni Buzachero (PSDB), seu vice Paulo Boaventura (PMDB) e equipe, tem buscado manter o equilíbrio dos gastos públicos, algumas vezes sendo obri-gados a adotar medidas impopulares. “Sei que a população não gosta, mas estas ações são necessárias para que serviços essenciais como os ligados à saúde, à educação básica e fundamental, à moradia, ao social- que atendem principalmente à população mais ne-cessitada, não sejam interrompidos”, explica o prefeito.

Outras prefeituras

As Estâncias Turísticas de Pereira Barreto e Ilha Solteira, ambas vizinhas a Castilho e cuja participação do ICMS na geração de energia elétrica constituem peças-chaves em suas respectivas receitas, também estão em situação difícil.

A ‘Capital da Cultura’, por exemplo, prevê que em 2017 o Município ilhense deixará de arrecadar mais de R$ 33 milhões anualmente com o ICMS. Se nenhuma mudança drás-tica nas políticas do Governo Federal for anunciada logo, ou a Administração de Ilha Solteira não adotar medidas mais austeras no controle dos gastos públicos, a cidade será uma das fortes candidatas a “quebrar”.

Este cenário torna-se ainda mais aterrador quando somado à transferência de responsa-bilidades cada vez maior do Governo Federal para os Municípios. É o que vem aconte-cendo mais evidentemente agora em relação à Saúde, fato que tem mobilizado prefeitos de todo o Estado que temem a possibilidade de não conseguir pagar suas contas com fornecedores, atrasar salários de servidores e, pior ainda, serem obrigados a executar cortes no próprio quadro do funcionalismo público.

“É o que estamos fazendo, em prol do nosso povo. Não queremos ser responsabilizados amanhã pelo povo de Castilho por uma situação econômica caótica, a ponto de faltar serviços essenciais à população.”, finalizou Joni explicando sua política de austeridade.