ARTIGO - Entre o Ódio e a Esperança
Brasil - De um lado, um candidato que nos dá a esperança do fim dessa corrupção que nos enlameia desde 2003. De outro lado, partem ataques radicais e de baixo nível envolvendo mentiras e agressões que chegam ao absurdo. O medo de perder o poder desperta os sentimentos mais baixos. Mas...medo de que? Que descubram mais roubalheira além do Mensalão e o Petrolão?
Lula não gosta de Dilma, é o que afirma matéria da jornalista Daniela Pinheiro na revista Piauí. A candidata à reeleição governou via um modelo político antiquado dos anos 1930 com o qual o partido petista consegue maioria de votos. Isso facilita roubalheiras como o Mensalão e agora o Petrolão, pois se governa comprando apoio político em vez de fazer alianças em torno de um programa político conjunto, o que é bem diferente.
Lula está preocupado. Uma onda azul do PSDB varreu parte do Brasil. Em São Paulo, o PT foi quase que varrido do mapa. Na Câmara Federal, perdeu 18 deputados, isso complica um futuro governo petista. Na região do ABC paulista, berço do PT, perdeu muitos votos. No Nordeste, perdeu em Pernambuco, terra de Lula. Vemos o candidato Aécio Neves rondando os 46% de votos, tem o voto de 28 milhões de eleitores brasileiros. Cidadãos ricos, pobres e classe média. Cidadãos honestos que se cansaram de ser enganados e de ver um pais ser governado em nome do trabalhador, enquanto se rouba esse mesmo trabalhador aos bilhões de reais.
O medo de perder e ficar desprotegido teria feito Lula discursar ao povo num comício: "parece que estão agredindo a gente (o PT) como os nazistas agrediam no tempo da Segunda Guerra." Pode-se criticar o PSDB. Mas vincular esse partido democrático ao nazismo é mentira. Pode ter motivos baixos: ódio aos adversários políticos, o que não é saudável numa democracia. Pode ser medo. Animais acuados se tornam agressivos. O ser humano também pode ser assim. Mas, de que Lula teria medo?
Segundo o blog do jornalista João Bosco Rabello, na matéria A Tensão por Trás do Destempero de Lula, o motivo é o roubo contra a Petrobrás, o Petrolão. Perdendo a presidência do Brasil, o partido do Lula não terá meios de influenciar a investigação da Polícia Federal, pois não estará no poder. Rabello escreve que a roubalheira do Petrolão pode atingir em cheio os 8 anos de governo de Lula e sua eleição em 2018.
Foi como chamar de nazistas os 28 milhões de brasileiros que votaram no PSDB. Nós trabalhadores, gente do povo, não emporcalhamos nossas mãos com Mensalão e Petrolão como o PT de Lula fez. Pobres ou ricos, nossos pais nos ensinaram a não andar junto com mentirosos que cospem veneno. Esses tem que desaparecer na história através de nosso voto. Pelo bem do futuro de nossos filhos, votemos na esperança e não no ódio.
